quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
[Banda larga poderá chegar a 1600 municípios brasileiros antes do que se pensava ,
Num mundo em que acesso à tecnologia praticamente se tornou sinônimo de participação efetiva na sociedade, a inclusão digital ganhou destaque nas políticas públicas brasileiras, como forma de promover o enriquecimento cultural e educacional da população, além de facilitar o acesso das pessoas ao mercado de trabalho. A inclusão, mais do que digital, é social - como mostraremo neste quinto post da série especial "Nunca antes".
Tratar de inclusão digital em um país como o Brasil, em que o desenvolvimento das tecnologias da informação ocorreu de forma tardia e sua difusão foi lenta e desigual, demandou um esforço intersetorial do governo. A partir de discussões entre vários ministérios, coordenados diretamente pela Presidência da República, foi estabelecido o Programa Brasileiro de Inclusão Digital, com a meta de reduzir o hiato digital, diminuir o número de excluídos, promover a alfabetização digital e a capacitação de alunos e de comunidades. Três frentes foram estabelecidas: ampliar o acesso comunitário gratuito, facilitar a aquisição domiciliar de microcomputadores e
universalizar a conexão à internet. httpv://www.youtube.com/watch?v=av828x5i3jI
O primeiro passo foi levar a tecnologia para mais perto da população, dando prioridade às crianças e jovens de escolas públicas. Hoje temos mais de 50 milhões de alunos diretamente beneficiados pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), que instalou 104.373 laboratórios de informática em 64.629 escolas públicas urbanas e rurais e pelo Programa Banda Larga nas
Escolas, que disponibilizou conexão à internet em banda larga para 46.826 estabelecimentos educacionais.
O passo seguinte foi estender o acesso aos professores e às famílias dos alunos. Foi lançado então o programa Um Computador por Aluno (Prouca), que está distribuindo 150 mil laptops para jovens de 300 escolas públicas. Dentro do Procuca, seis municípios serão atendidos como UCA Total, onde todas as escolas serão atendidas pelo projeto e será implantada rede wi-fi na cidade.
Em continuidade, há ainda o Projeto Cidadão Conectado – Um Computador para Todos, dirigido aos professores do ensino continuado das instituições credenciadas no Ministério da Educação. São mais computadores portáteis a um custo abaixo do praticado no mercado.
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
domingo, 19 de dezembro de 2010
Proposta de senador quer impedir que rádios comunitárias usem a sigla FM no seu nome
Da Agência Senado - 15 / 12 / 2010
As emissoras de Serviço de Radiodifusão Comunitária podem ficar proibidas de usar a sigla "FM" em suas denominações. É o que prevê proposta aprovada nesta quarta-feira (15), em decisão terminativa - É aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. , pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT). O texto segue para a análise da Câmara.
O projeto (PLS 500/09), que acrescenta a determinação na legislação que institui o Serviço de Radiodifusão Comunitária (Lei 9.612/98), prevê que as emissoras que adotam a sigla "FM" adaptem-se às regras até a renovação de sua autorização, sob pena de não terem seus pedidos aprovados.
Esse tema foi discutido pela CCT durante todo o ano, sempre que uma proposta de exploração de serviço de radiodifusão comunitária de empresa que tinha a sigla "FM" em seu nome era apreciada. O assunto foi discutido inclusive em audiência pública, no dia 26 de agosto de 2009.
O autor da proposta, o senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB) explica, em sua justificativa, que a sigla "FM", que sintetiza a emissão de ondas em frequência modulada, traz ideia de exploração comercial do canal. Segundo ele, essa prática vem trazendo prejuízo às emissoras comerciais, que pagam pelo uso da frequência modulada, ao contrário do que ocorre com as rádios comunitárias.
Para ele, essa situação está produzindo sérios danos às receitas operacionais das FMs, como perda de clientes e de contratos, "tudo carreado para as pretensas rádios comunitárias, que vêm sendo confundidas com empresas comerciais".
Relator
Esse não foi o entendimento do relator, senador Renato Casagrande (PSB-ES), que havia apresentado parecer pela rejeição da proposta. Para ele, a retirada da sigla dos nomes das rádios comunitárias surtirá pouco efeito prático, já que a própria Lei 9.612/98 já estabelece a proibição de venda de espaço publicitário ou comercial em sua programação.
Para ele, as empresas sabem a diferença entre rádios FM e rádios comunitárias e, para evitar a venda de espaço publicitário em rádios comunitárias, talvez a melhor alternativa seria a utilização criação de "aparelhos de fiscalização, controle e repressão ao alcance do Ministério das Comunicações".
Mas a explicação do relator, no entanto, não convenceu a maioria dos membros da CCT, que votaram pela aprovação da proposta. Antônio Carlos Junior (DEM-BA), que elaborou o voto do vencido, afirmou que a aprovação da matéria era importante para proibir que rádios comunitárias sejam tratadas como comerciais. Acir Gurgacz (PDT - RO) disse considerar o projeto fundamental para diferenciar rádios comunitárias das FMs. Já Flávio Arns (PSDB-PR) lembrou que o assunto já foi debatido inúmeras vezes pela comissão.
Na reunião desta quarta, a CCT aprovou também 82 projetos de decreto legislativo para a exploração de serviço de radiodifusão em diversas cidades brasileiras.
Valéria Castanho / Agência Senado
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Agora também em São Paulo .
Audiência pública debate criação de Conselho Estadual em SP
Lucas Krauss, para o Observatório do Direito à Comunicação09.12.2010
Nota Ofícal da Abraço Nacional .
13 de dezembro de 2010.
R E S O L U Ç Ã O 02/2010
A Direção Nacional Colegiada, em reunião via internet , diante da burocracia para a liberação da emenda parlamentar da Dep. Luiza Erundina, contemplando a totalidade das passagens aéreas para os 500 delegados e delegadas ao VII Congresso Nacional da Abraço, marcado para os dias 16 e 17 de dezembro de 2010, no Museu Nacional do Conjunto Cultural da República em Brasília e, diante da negativa de agências de viagens aceitarem promover a emissão das passagens mediante fatura para acerto futuro, resolve:
1 - Adiar o VII Congresso Nacional para os dias 20, 21 e 22 de janeiro de 2011, no mesmo local.
2 – Prorrogar o mandato da atual Direção Executiva até o dia 15 de janeiro de 2011.
Direção Nacional Colegiada
Proposta para novo marco regulatório traz medidas democratizantes, mas é tímida e genérica .
João Brant, para o Observatório do Direito à Comunicação | |
13.12.201 |
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Aumente o faturamento da sua Rádio!
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Dirigentes da Abraço Nacional e Rádios Comunitária farão coletiva com Presidente LULA .
O audio poderá será transmitido via web pela RADIO ABRAÇO NO AR - www.abraconaciobnal.org - pelo portal do planalto, que ainda não sei o link, e pela ebc via satélite.
vamos dar uma ampla divulgação pra esse evento hsitórico paras as radios comunitárias e vamos linkar o áudio para transmissão ao vivo pelas nossas rádios.
façam vinhetas chamando os ouvintes para a companaharem essa entrevista histórica. Quanto mais radios estiverem transmitidno ao vivo mais força o movimento garnhará.
A partir das 9 horas vcs já podem acessar o audiio da radio abraço no ar para ir afinando a transmissão.
vamos à lua companheirada. A vitória é de todos nós.
abraço forte.
José Sóter
Coordenador Executivo Abraço Nacional
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sábado, 27 de novembro de 2010
Convite à Audiência Publica
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José Roberto enviou para você uma solicitação de amizade hi5
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quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Ipea sugere instrumentos para a democratização da mídia no Brasil.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Clik no link > Abraço - RJ sai fortalecido do 1º CONGRESSO .
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Monopólios nas comunicações são preocupação de relator da ONU .
10.11.2010 Agência Pulsar
Frank La Rue falou sobre os três desafios ao direito à comunicação neste século. Para ele, é necessário mudar legislações que censuram, acabar com a perseguição aos jornalistas e instalar o princípio da pluralidade e da universalidade na comunicação. O maior entrave para isso, afirmou La Rue, é a concentração de veículos.
O relator da ONU afirmou que o conceito de liberdade de imprensa é praticamente um consenso no mundo, mas não inclui os radiodifusores comunitários. Ele alertou que é necessário compreender que a liberdade de expressão é direito individual e também é direito dos grupos.
La Rue lembrou que quando um grupo não pode acessar um meio de comunicação, muitos direitos são negados. Por exemplo, se os povos indígenas não podem se expressar em sua língua vão perder o direito a manter a cultura tradicional. O relator é responsável por receber denúncias sobre violações ao direito à comunicação e relatar os casos em um informe anual aos governos sobre liberdade de expressão.
Ao responder perguntas da platéia, La Rue enfatizou o problema da criminalização dos radiodifusores. É um realidade no Brasil que se repete em outro países. Recentemente, no México, um jornalista comunitário foi penalizado a dois anos de cadeia por comunicar. O relator da ONU defende o estado como regulador na comunicação. Mas afirma que as sanções deveriam ser definidas pelo direito civil e não como crimes, por meio do direito penal.
Frank La Rue opinou que as rádios comunitárias não devem ter um papel menor na radiodifusão. E esse fato passa pelo direito a transmitir em potência igual a das rádios públicas e comerciais. Por isso, as leis não deveriam determinar uma potência em princípio.
No Brasil a potência máxima é de 25Watts. Na Bolívia é de 50Watts. E isso não é suficiente para falar, se quer, com um bairro na área urbana. A limitação também impossibilita a comunicação comunitária em área rural quando a potência permitida não chega na vizinhança.
Houve outras sete intervenções na mesa principal relatando a realidade de todos os continentes e os desafios da comunicação neste século na manhã de hoje (09/11) na 10ª Assembléia Mundial das Rádios Comunitárias.
Um dos destaques entre os debatedores foi o desafio do acesso às novas tecnologias. A vice-presidente da AMARC, Aleida Calleja, lembrou que a convergência tecnológica pode colaborar com a democracia e o direito à comunicação.
No entanto, alertou que as tecnologias digitais podem representar também uma ameaça com o aumento da concentração de meios. E por isso é fundamental lutar por acesso universal às tecnologias novas.
Emissoras comunitárias podem ajudar em desastres naturais .
Sony contou que após o terremoto de janeiro no Haiti, as emissoras comerciais geraram desinformação e culparam a população pelo desastre natural. Para se ter ideia, chegavam a dizer que o desastre foi um castigo divino pelos pecados cometidos pela população.
Nessa situação, as rádios comunitários esclareceram a população de que o terremoto foi um desastre natural. Também explicam que a tragédia poderia ter sido menor se houvessem avisado a população do que ia acontecer.
Segundo dados oficiais, no Haiti existem cerca de 290 meios de comunicação, entre rádios e TV. Dessas, somente 35 são comunitárias.
O diretor da comunitária Juãn Gomes Millas, do Chile, Raúl Rodríguez, acredita que as rádios comunitárias possuem um papel importante na prevenção de desastres naturais. Entretanto, os países não reconhecem o papel estratégico destas emissoras.
Depois do terremoto que atingiu o Chile em fevereiro, as rádios comerciais fizeram transmissões em cadeia, ou seja, várias emissoras veicularam o mesmo conteúdo para alcançar mais pessoas.
O mesmo não ocorreu com as emissoras comunitárias. Isso porque a lei vigente no Chile impede as rádios comunitárias de transmitirem em conjunto, mesmo em situações de calamidade pública. Já no Brasil, em caso de desastre as rádios comunitárias poderiam entrar em rede.
A nova lei de meios do Chile destina 90 % do espectro radioelétrico para rádios comerciais e apenas 10 % para rádios comunitárias. Raul reivindicou que as emissoras comunitárias tenham os mesmos direitos que as comerciais.
Jacson Segundo - Observatório do Direito à Comunicação | |
10.11.2010 |
Ministro Franklin Martins diz que políticos não podem ter canais de TV .
Agência Estado
O ministro Franklin Martins, da Secretaria de Comunicação Social do governo federal, criticou esta terça-feira a propriedade de canais de televisão por políticos. Ele citou principalmente as emissoras de televisão que têm senadores e deputados como donos. "Todos nós sabemos que deputados e senadores não podem ter televisão", disse. Segundo ele, o setor virou "terra de ninguém" e os parlamentares usam "subterfúgios" para comandar emissoras. "A discussão foi sendo evitada e agora é oportunidade para que se discuta tudo isso", disse.
O ministro disse ainda que os "fantasmas" não podem comandar o processo de regulação de mídias no Brasil. O maior "fantasma", segundo ele, seria a tese de que o governo quer ameaçar a liberdade de imprensa ao levantar o debate sobre o tema. "Essa história de que liberdade de imprensa está ameaçada é bobagem, fantasma, é um truque. Isso não está em jogo", disse.
As declarações do ministro ocorreram durante a abertura do seminário internacional Comunicações Eletrônicas e Convergência de Mídias, organizado em Brasília pelo governo para discutir o anteprojeto de regulação do setor que o Palácio do Planalto pretende enviar ao Congresso até o fim do ano. "Não haverá qualquer tipo de restrição. Mas vamos com calma. Isso não significa que não pode ter regulação. Isso (ameaça à liberdade) entra na discussão para não se entrar na discussão (da regulação do setor). Liberdade de imprensa não quer dizer que a imprensa não pode ser criticada, observada", afirmou Franklin Martins. "Liberdade de imprensa quer dizer que a imprensa é livre, não necessariamente boa. A imprensa erra", ressaltou.
O ministro abriu o seminário. Ele defendeu um novo marco regulatório nos setores de radiodifusão e telecomunicações e mandou um recado aos adversários: "Nenhum grupo tem o poder de interditar a discussão. A discussão está na mesa. Terá de ser feita, num clima de enfrentamento ou entendimento". O ministro afirmou ainda que as críticas são frutos de "fúrias mesquinhas". "Os fantasmas passeiam por aí arrastando correntes", disse. "Os fantasmas, quando dominam nossas vidas, nos impedem de olhar de frente a realidade. Os fantasmas não podem comandar esse processo. Se comandarem, perderemos uma grande oportunidade", afirmou.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
O mercado só é livre quando o abuso de poder é impedido por disposições legais
Fábio Konder Comparato - Por Jacson Segundo Observatório do Direito à Comunicação 25.10.2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Comunicação não deve ser confiada aos donos da mída .
Ana Rita Marini – FNDC
A comunicação é uma coisa muito importante para ser confiada apenas aos "donos da mídia", diz o jornalista Edgard Rebouças, parafraseando o colega francês George Clemanceau (em citação de 1910: "La guerre! C'est une chose trop grave pour la confier à des militaries"). Tampouco deve ficar exclusivamente nas mãos do Estado, complementa. O atual momento político/eleitoral brasileiro é de aproveitar a próxima leva de parlamentares que assumirá em 2011 para fazer um trabalho de esclarecimento quanto à necessidade de um marco regulatório para as comunicações.
Professor da Universidade Federal do Espírito Santo, Rebouças* avalia que os radiodifusores brasileiros adotam uma estratégia equivocada ao tentarem manter "seus castelos de areia com vista eterna para o mar". Para ele, a anomalia provocada por Sarney e Antônio Carlos Magalhães entre 1985 e 1988, com a distribuição das 1.028 concessões de rádios e TVs, está com os dias contados. "Serão engolidos mais cedo do que pensam", prevê.
De acordo com Rebouças, um novo marco regulatório para o setor, com características democratizantes, precisa estabelecer a criação de um Conselho Nacional de Comunicação, inclusive com instâncias regionais; a criação de observatórios de mídia no âmbito das universidades federais, envolvendo o maior número possível de atores sociais e a inclusão de conteúdos de educação para a mídia nos currículos escolares de nível fundamental. Leia a entrevista seguir.
e-Fórum – O que representa para o País um marco regulatório para o setor das comunicações? Ele é importante? Por que?
Edgard Rebouças – Primeiro temos que definir de que "país" estamos falando. No caso das comunicações, tenho trabalhado com quatro possibilidades bem diferentes de visões a respeito do que é bom ou deixa de ser bom para o "país", pois tudo depende dos interesses envolvidos. Podemos, então, pontuar esta resposta sobre quatro vertentes de universos comunicacionais para o Brasil: a vertente dos empresários do setor, a dos políticos, a dos especialistas e a da sociedade – que pode ser representada aqui pela quase totalidade da população que tem acesso diário a diversos processos comunicacionais, mas que não tem a menor idéia do que estamos tratando aqui.
No caso dos empresários do setor, acredito que um marco regulatório claro será benéfico para todos, e terão mais possibilidades de faturar do que atualmente. Já está mais do que provado que o modelo da "mão invisível do mercado" gera muito mais incertezas e crises do que bons resultados. E tais bons resultados, quando vêm, são cíclicos e em ondas cada vez mais curtas.
Os que se posicionam contra qualquer tipo de regulação são exatamente aqueles que se mantiveram "na crista da onda" por muito tempo, e não sabem navegar entre marolas. Os radiodifusores brasileiros, por exemplo, adotam uma estratégia equivocada; querem manter seus castelos de areia com vista eterna para o mar, mas com o atual quadro de anomia que insistem em manter, serão engolidos mais cedo do que pensam. Basta ver o lucro líquido no último ano do principal grupo de mídia do país: pouco mais de R$ 1,5 bilhão. No mesmo período, só a Casas Bahia gastou em publicidade o dobro disso.
Outro exemplo foi a decepção, por parte de muitos empresários, com a não entrada dos rios de capital estrangeiro que esperavam receber após a emenda ao artigo 222 da Constituição. Nada. Tirando o acordo da Abril com a Nasper, da África do Sul, nenhuma das grandes corporações (Warner, Disney, News, Viacom, Sony…) quis investir nos grupos brasileiros. Por qual motivo? Exatamente pela insegurança da falta de um marco regulatório.
O interessante é observar que só exigem alguma regulamentação para defenderem seus pequenos interesses, como o caso da disputa com as telefônicas, estas sim, habituadas a operar em mercados regulados, e com o muito mais poder de fogo para, quando quiserem, convencerem os facilmente influenciáveis deputados e senadores que os radiodifusores acreditam ter do seu lado.
E isso nos leva à segunda vertente de universo comunicacional de nosso país: a classe política. É provável que a médio prazo teremos uma geração de homens – e mulheres (!!!) – públicos que não seja mais herdeira daquela anomalia provocada por Sarney e Antônio Carlos Magalhães entre 1985 e 1988 com a distribuição das 1.028 concessões de rádios e TVs. Mesmo na legislatura que está acabando este ano, onde muitos deputados, senadores e governantes ainda são diretamente ligados a empresas de mídia, seria difícil juntar um grande número de políticos/radiodifusores que pensem em uníssono.
O mercado (e a militância pela democratização) super valoriza a atuação desses personagens. Se observarmos bem, a maioria que resta faz parte do baixíssimo clero. O que precisamos é aproveitar esta próxima leva de parlamentares que entrará em 2011 e fazermos um trabalho de esclarecimento quanto a necessidade de um marco regulatório.
e-Fórum – Em que consiste a terceira vertente sobre a comunicação brasileira?
André Rebouças – A terceira visão sobre o mesmo caso é a dos especialistas e estudiosos na área, quase todos – poucos – figurinhas fáceis nas atividades em prol da democratização da comunicação e nas páginas desta publicação. O problema é que temos dificuldade de tratar destes temas até com nossos estudantes de graduação. É frustrante falar para uma turma sobre artigo 221, PNBL, Confecom, FNDC etc., se ao longo de seus 20, 20 e poucos anos de vida, nunca lhes foi apresentado um exemplar da Constituição. Nem em casa, nem na escola. O que acontece é quase que uma pregação no deserto. A não ser em fóruns como este, não há muito espaço para as propostas vindas desse grupo, mesmo que sejam altamente qualificadas. O que mais me alegra é que nenhum de nós abandona a tarefa de Sísifo que assumimos, sempre empurrando a pedra até o alto da montanha, mesmo sabendo que ela vai rolar tudo de novo.
E o quarto ator social dessa trama é exatamente aquele que deveria ser o primeiro: o espectador/leitor/ouvinte/usuário. Mas, como historicamente seu papel foi colocado pelos demais envolvidos como o de mero receptor, fica muito difícil querer que se posicione, ou até se interesse pela questão de um marco regulatório para as comunicações.
Tirando as poucas pessoas organizadas em torno de entidades como o FNDC, o Intervozes, a Campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" ou de alguns grupos no interior dos movimentos de mulheres, negros, homossexuais, direitos humanos e de profissionais do setor, os brasileiros não têm a menor idéia da complexidade do que estamos tratando. Mesmo que qualquer medida que venha a ser adotada tenha relação direta com seu cotidiano.
Mas isso não é fenômeno restrito ao Brasil, sequer ao caso das comunicações. Se as pessoas não se manifestam aberta e conscientemente sobre temas tão visíveis como esgoto, educação, saúde, segurança e outras prioridades, por que irão se incomodar com o conteúdo da novela, com a baixaria no programa policialesco, com a concessão do deputado Fulano ou Sicrano, com o padrão japonês, americano ou europeu? É necessário aqui uma ação de longo prazo. Se os ambientalistas estão levando décadas para conscientizar a sociedade sobre suas pautas, qual a nossa previsão para falarmos de democratização das comunicações como se fala de aquecimento global?
e-Fórum – Atualmente, uma comissão interministerial organizada pelo governo estuda propostas de revisão para o atual marco regulatório da comunicação brasileiro, que já tem mais de quatro décadas. Qual seria, na sua opinião, o ponto de partida para este estudo? Como pode/deve ser a parcela de contribuição da sociedade civil neste processo?
Edgard Rebouças – A primeira medida seria a de o presidente da vez assumir que tal tema se trata de uma questão de Estado e não de governo; pouco menos para começar a ser tratado aos 44 minutos do segundo tempo.
Outra, que não acredito em comissões de trabalho tão amplas e ligadas a tantas autoridades. Particularmente, gosto muito do modelo canadense, que tem como princípio que as propostas de políticas públicas sejam debatidas com um amplo conjunto da sociedade antes de serem levadas para a apreciação do Parlamento. Por exemplo, a primeira grande reformulação das políticas para os setores de cultura, ciências e comunicação foi encomendado ao diplomata Vincent Massey em 1949. Ele montou um grupo de especialistas e circulou por todo o país ouvindo sugestões; em dois anos em meio foram feitas 114 audiências que culminaram em 462 propostas. Quase todas se reverteram em artigos da Lei publicada em 1957. Demorou muito? Sim. Mas é dessa forma que são traçadas políticas públicas. Em 1985, quando sentiram a necessidade de mudanças na Lei, formaram outra comissão, dessa vez encabeçada por dois acadêmicos: Gerald Caplan e Florian Sauvageau. O objetivo era propor mudanças na legislação da rádio e da televisão. Ao final de dois anos, a comissão fez 165 audiências públicas, com propostas que resultaram na atual Lei de 1991.
e-Fórum – Que questões mais específicas, neste novo marco regulatório, podem concorrer para a democratização dos meios de comunicação?
Edgard Rebouças – São tantas questões carentes de regulação neste setor, que querer colocar tudo em uma grande Lei Geral seria um trabalho enorme e infrutífero, já que os fenômenos comunicacionais são muito mais ágeis que os processos políticos. Por isso, tenho defendido três pontos básicos:
1. O da criação de um Conselho Nacional de Comunicação, com instâncias estaduais e municipais, a exemplo do que existe nos demais setores que dividem conosco o Titulo VIII da Constituição – Da Ordem Social –, como saúde, educação, meio ambiente, infância e juventude. Teríamos, assim, a possibilidade de ter os temas das comunicações sendo debatidos permanentemente, com o estabelecimento de políticas pontuais para cada situação.
2. O da criação de observatórios de mídia no âmbito das universidades federais, envolvendo o maior número possível de atores sociais. Tais instâncias poderiam fazer um acompanhamento sistemático de programas, programações, conteúdos e processos comunicacionais com o objetivo de gerar propostas que se reverteriam em ganhos qualitativos para a sociedade e até ganhos financeiros para empresas do setor.
3. O da inclusão de conteúdos de educação para a mídia nos currículos escolares de nível fundamental. Seria uma possibilidade de proporcionar às futuras gerações não apenas uma leitura dos meios, mas também uma apropriação de todas suas potencialidades para uma verdadeira sociedade da informação e do conhecimento.
e-Fórum – É viável e/ou desejável, no novo marco, um cenário regulatório com maior controle social?
Edgard Rebouças – O controle social é desejável, mas não acredito que possa ser feito de forma efetiva a curto prazo, exatamente pela falta de envolvimento da sociedade com as questões das comunicações. A quantidade de pessoas que conseguimos, a toque de caixa, que participassem das etapas da Confecom, já foi uma grande conquista, mas na maioria dos casos éramos nós falando para nós mesmos.
O controle social só será possível quando a sociedade entender que não basta fazer parte do cenário comunicacional, mas que precisa tomar parte. Não é o controle remoto que dá poder ao espectador, mas sim a manifestação de sua opinião. Quem dera as conversas de bar, de corredores e de salões de beleza fossem sobre o que efetivamente está sendo (ou não) tratado na novela ou nos jornais, e não somente que Fulana vai casar com Sicrano e isso vai prejudicar a empresa de Beltrana.
e-Fórum – Existe, noutro país, um modelo de regulamentação da comunicação sobre o qual o Brasil deva se espelhar para criar o seu?
Edgard Rebouças – Todos os países onde as comunicações ocupam certo protagonismo na sociedade têm mecanismos de regulação, seja por meio de legislações específicas ou de instâncias reguladoras. Até a Meca do liberalismo, os Estados Unidos, tem sua Comissão Federal de Comunicação (FCC), e com muitas posturas em prol do interesse público que merecem elogios. No entanto, não será importando modelos que teremos um marco regulatório ideal para o Brasil.
Temos que levar em conta nossas peculiaridades, analisando o que funciona ou não em situações semelhantes em outro paises, para vermos se podemos adorar aqui ou não. Como as comunicações envolvem principalmente questões culturais, não basta traduzir a letra da música para que faça sucesso. Dessa forma, um aspecto fundamental para o estabelecimentos de políticas para o setor é da garantia do máximo possível de diversidade, pluralismo e independência do mercado e do Estado.
e-Fórum – As empresas tentam se preservar de qualquer tipo de controle social. Em paralelo, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) anunciou a criação de um conselho de auto-regulamentação para definir regras próprias para o jornalismo. O senhor acredita que essas empresas ainda conseguirão, por muito tempo, negar as deliberações da I Conferência Nacional de Comunicação?
Edgard Rebouças – Toda iniciativa de acompanhamento de sua prática e de seu conteúdo por parte da mídia é válida; da mesma maneira que o são a Comissão Nacional de Ética da Fenaj e as comissões dos sindicatos de jornalistas pelo país a fora. O fato de a ANJ, enfim, criar seu "Conselho de Auto-regulamentação", merece aplausos, contanto que funcione, e mesmo que o faça após quase 19 anos da criação de seu Código de Ética, em 23 de novembro de 1991.
Será enriquecedor, porém, observar como os membros do novo conselho irão se comportar em relação aos 10 pontos listados em seus preceitos: "1. Manter sua independência. 2. Sustentar a liberdade de expressão, o funcionamento sem restrições da imprensa e o livre exercício da profissão. 3. Apurar e publicar a verdade dos fatos de interesse público, não admitindo que sobre eles prevaleçam quaisquer interesses. 4. Defender os direitos do ser humano, os valores da democracia representativa e a livre iniciativa. 5. Assegurar o acesso de seus leitores às diferentes versões dos fatos e às diversas tendências de opinião da sociedade. 6. Garantir a publicação de contestações objetivas das pessoas ou organizações acusadas, em suas páginas, de atos ilícitos ou comportamentos condenáveis. 7. Preservar o sigilo de suas fontes. 8. Respeitar o direito de cada indivíduo à sua privacidade, salvo quando esse direito constituir obstáculo à informação de interesse público. 9. Diferenciar, de forma identificável pelos leitores, material editorial e material publicitário. 10. Corrigir erros que tenham sido cometidos em suas edições". Acredito que se for montado um conselho sério, terão um trabalho enorme.
Há uma frase do jornalista e homem político francês George Clemanceau que ficou famosa na década de 1910, que diz o seguinte: "La guerre! C'est une chose trop grave pour la confier à des militaries". Gosto de parafraseá-la: A comunicação é uma coisa muito importante para ser confiada apenas aos "donos" da mídia. Tampouco deve ficar exclusivamente nas mãos do Estado.
Sobre se os empresários vão continuar ignorando os resultados Confecom, diretamente sim, pois isso é patológico. O problema maior é o Executivo e o Legislativo também continuarem ignorando. No entanto, confio que a médio e longo prazo teremos uma outra configuração do cenário comunicacional brasileiro, ainda mais porque se não acreditarmos nisso, é melhor irmos trabalhar com outra coisa.
*José Edgard Rebouças é jornalista, mestre em Sciences de l'Information et de la Communication – Université Grenoble 3 e doutor em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo, com estágio de pesquisa na Université du Québec à Montréal (2003). Atualmente é professor da Universidade Federal do Espírito Santo, coordenador do Observatório da Mídia Regional, diretor de Relações Internacionais da Intercom e editor do Global Media Journal – Brazilian Edition. Sua experiência na área de Comunicação tem ênfase em Indústrias Culturais e Políticas de Comunicação, especialmente sobre os temas televisão, jornalismo e globalização.
http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=600618
TV Globo perde direitos no bilionário Campeonato Brasileiro.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aceitou o Termo de Cessação de Conduta (TCC) apresentado pela Rede Globo
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sábado, 23 de outubro de 2010
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Anatel nega outorga a rádio que já operou sem autorização .
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Militância estoura dois aparelhos clandestinos da candatura Serra .
EDITORIAL
Brasil de Fato 399 21 a 27 de outubro de 2010
O segundo, foi o jantar e a reunião (secretos) em dois hotéis de Foz de Iguaçu (PR), financiados pela Globo e organizados pelo senhor Raphael Eckmann, atualmente Investor Relations at Tarpon Investment Group São Paulo e região – Brasil, e que, durante quatro anos (2003 e 2007), foi Commercial Manager da Globosat (setor serviços financeiros). O encontro reuniu 130 investidores de todo o mundo. A cereja deste bolo foi Fernando Henrique Cardoso. O príncipe dos sociólogos, ali, presidia o leilão do Brasil, provavelmente para a venda de novas estatais, como fez em sua gestão: dinheiro podre e financiamento do BNDES. Certamente por isto, naquele mesmo momento, no debate entre os presidenciáveis na Rede TV, quando perguntado, pela candidata Dilma, se iria privatizar as empresas de energia, o candidato tucano não tenha conseguido responder: a reunião em Foz, que acontecia naquele mesmo momento, ainda estava em curso. Ele, portanto, não sabia dos acertos a que havia chegado o senhor Cardoso.
Questionados sobre estes fatos, os dois tucanos encontraram as piores justificativas, regadas de uma overdose de cinismo. De acordo com Serra, ele não sabia de nada sobre os panfletos. Acontece que, como é público, o candidato tucano, há uns dez dias, esteve reunido com representantes e militantes do grupo paramilitar e fascista Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e da organização ultradireitista Tradição Família e Propriedade (TFP). Estas organizações participaram da conspiração e do golpe de 1964 e foram dos mais ferozes defensores da ditadura, opondo-se até o final a qualquer abertura. No caso, o CCC, aliado aos esquadrões da morte e aos mais violentos aparelhos de repressão (Oban, Doi-Codi, Cenimar, Deops, etc.), participou diretamente dos sequestros, prisões em cárcere clandestino, torturas, assassinatos e ocultação de cadáveres de militantes da resistência contra a ditadura. Além de ter sido responsável por vários atentados a bomba, invasão de teatros, livrarias etc.
No caso de FHC, impossibilitado de negar sua presença nos hotéis Cataratas e Internacional de Foz de Iguaçu, admitiu que lá esteve, mas "fazendo uma palestra". Em seguida, tentou desmentir e desqualificar o que os jornalistas independentes e blogueiros divulgaram sobre seu encontro com os tais investidores internacionais. Ou seja, que FHC funcionava como um corretor de venda do nosso país e de nossas empresas públicas. Mas o que o ilustre palestrante não conseguirá jamais explicar é o fato de que, na véspera de sua chegada ao local da conferência, desembarcou em Foz um grupo de seus assessores, que se reuniram com os investidores para preparar a reunião do dia seguinte. Ou seja, as informações dos jornalistas independentes e blogueiros são absolutamente corretas.
Disso tudo, ressaltamos duas evidências. Primeiro: caso o senhor José Serra seja eleito (do que duvidamos), formará um governo em que estarão necessariamente representados a TFP, o CCC, os integralistas e monarquistas – além, é claro, do DEM – do senhor Bornhausen (ex-PFL e ex-Arena); do PPS – do senhor Roberto Freire, e outros assemelhados. Descontados o Estado Novo e a ditadura pós- 1964, será o primeiro caso de um gabinete fascista puro-sangue que conheceremos. Um gabinete formado pelas mais arraigadas forças golpistas do nosso país, com comprovada prática de montar e fazer funcionar eficientemente o terror de Estado.
Segundo: fica evidente o importante papel que tem a militância, no corpo a corpo da campanha, sobretudo nesta reta final. Tanto a gráfica, quanto a reunião em Foz, foram descobertas por militantes. No caso da gráfica, foi possível a articulação imediata com a coordenação da campanha do PT, em São Paulo, que, juntamente com a militância, organizou o estouro do aparelho. No caso de Foz, embora a coordenação nacional da campanha houvesse sido imediatamente comunicada, a urgência da ação e as distâncias a serem percorridas – somadas ao fato da reunião ter ocorrido no mesmo momento do debate dos candidatos na Rede TV, acabaram por impedir uma ação mais articulada.
Observação – O Brasil de Fato imprimiu dois milhões de exemplares de um caderno especial (que se segue encartado nesta edição) sobre as eleições, para serem distribuídos em todo o Brasil. Quem estiver interessado em participar deste mutirão, entre em contato com jornal pelo telefone (11) 2131 0800 ou mande correio eletrônico para: distribuicao@brasildefato.com.br
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Manifesto de cristãos, evangélicos e católicos pela eleição de Dilma: em favor da vida e da vida em abundância .
"Se nos calarmos, até as pedras gritarão!"
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Sua oportunidade real, não perca esta promoção .
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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
AOS COMPANHEIROS DE LUTA .
É com muito prazer que comunico a todos que a Abraço nacional está integrando o comitê de midias comunitárias da campanha da DILMA, e me foi incumido de informar a todos pois, temos que eleger a companheira DILMA nas eleiçoes do dia 31 de outubro, lembramos que está em jogo todo um projeto, de crescimento e sustentabilidade do nosso pais, por isso conclamos os companheiros das Rádios Comunitárias do estado do Rio e simpatizantes que saiam às ruas peçam votos para DILMA não esqueça, votar no Serra é retroceder em tudo que ja conseguimos em prol do movimento.
Agora temos que garantir por completo a vitória de Dilma nas urnas, para o nosso país continuar crascendo.
SÓ ALGUNS PONTOS POSITIVOS DO GOVERNO LULA PARA OS MOVIMENTOS .
Adiantamento dos aumentos anual de salário
Abertura dos pontos de cultura
dialogo com os movimentos
Abertura de credito aos brasileiros
Criação de milhões de novas vagas de empregos
Valorização do estudante universsitário e tecnico .
Criação do salário nacional aos Professores
revitalização dos estaleiros nacionais
Aumento da Exportação
Os programas sociais
Valor da cesta basica mais baixo
Material de contrução accessível a todos
Gente ainda temos um acordo do movimento de Rádios comunitárias que foi grantida na conferencia Nacional de Comunicação que devemos defender elegendo Dilma, pois em um possível governo Serra isso tudo vai por agua abaixo .
A ABRACO É DILMA E PRONTO,
VAMOS A LUTA COMPANHEIROS
MANINHO e Carlito
diretores da Abraço RJ
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Alguns pontos negativos do GOVERNO Serra em São Paulo
Serra não criou os genéricos, mas sim o o ex-ministro Jamil Haddad, que criou o Decreto 793, em 5/04/93″. Em 1992, foi convidado pelo presidente Itamar Franco para assumir o ministério da Saúde, onde ampliou a abrangência do Sistema Único de Saúde e criou os medicamentos genéricos pelo Decreto nº 793, de 5 de abril de 1993 que determinava a existência da denominação do componente ativo nas embalagens dos medicamentos em tamanho maior que a marca.
Da mesma forma, Serra se "esquece" de mencionar outros atores importantes e nada coadjuvantes quando se refere ao Programa Nacional de Combate à AIDS. Relata sempre que foi o mais importante, senão o único, agente responsável pela implantação do Programa, tentando obscurecer os trabalhos fundamentais desenvolvidos desde meados da década de 80 pelos médicos Pedro Chequer, Euclides Castilho, Luís Loures e Celso Ferreira Ramos Filho, além da coordenação realizada dentro do Ministério da Saúde, no início da década seguinte, pelo ex-ministro Adib Jatene e pela bióloga Dra. Lair Guerra de Macedo Rodrigues.
Tanto esforço não valeu muito no município de São Paulo, que parece não ter feito a lição de casa no que diz respeito à redução da mortalidade associada à AIDS nos últimos anos – entre o final da gestão Serra e o começo da gestão Kassab (2008-2009). Segundo dados da própria Secretaria Municipal de Saúde, houve um aumento do número de óbitos pela doença no município, contrariamente ao que aconteceu no resto do país.
a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;
Fonte: DIAP — "Quem foi quem na Constituinte";pag. 621.
Carta da Apeoesp - Associação de Professores do Estado de São Paulo
Antes de tudo, saiba que um professor da rede pública do Estado de São Paulo está com salário menor que no Acre. Com todo o respeito ao povo acreano, o PIB de São Paulo é o maior do país, mas o salário dos professores é um dos piores do Brasil.
Os professores da categoria O, por alguma razão ilógica que ainda estamos tentando compreender, após término de contrato terão que ficar 200 dias afastados das salas de aula. Isto significa que, se um professor está cobrindo uma licença de três meses, após esse período cessa o contrato e ele precisa ficar 200 dias em casa.
As perguntas óbvias que surgem imediatamente são: Acaso deixaremos de precisar trabalhar durante 200 dias? Nossos filhos deixarão de comer durante 200 dias? Sob quais argumentos o governo aprovou uma lei tão absurda e sem sentido?
O que parece é que a lei é um desestímulo a que os professores participem das atribuições de aula, e cubram licenças como professores eventuais, o que acontece muito.
Isso porque um professor contratado exige que se recolha INSS, que se pague horas de HTPC, dentre outros benefícios que o eventual não tem.
Há alguns anos o governo tucano de São Paulo vem enviando às escolas revistas com aulas já prontas – tirando toda a autonomia e liberdade do professor. Tais revistas são de péssima qualidade, apresentando erros grotescos, propondo exercícios patéticos que pouco ou nada contribuem para o avanço dos alunos.
Os índices do IDESP – que somam índice de aprovação de alunos e desempenho na prova do SARESP – estão longe de revelar a realidade das salas de aula no estado de São Paulo. A verdade é que, com a progressão continuada, isto é, a obrigatoriedade de aprovar um aluno de um ano a outro, a menos que este exceda o número de faltas permitidas, é muito fácil manter um índice alto de aprovação de alunos, sem que isso signifique necessariamente que eles possuem as competências e habilidades que deveriam possuir.
Ademais nos resultados do SARESP o que vemos são textos asquerosos que tentam intensificar avanços pequenos, e minimizar atrasos significativos. Ademais o governo tem o mau hábito de atribuir a suas políticas educacionais os méritos dos avanços dos alunos, e lançar apenas ao professor a responsabilidade pelos regressos.
Há um grande número de alunos por sala de aula, o que dificulta o trabalho dos professores, fazendo com que o ensino não tenha a mesma qualidade que poderia ter caso o número de alunos fosse reduzido.
Além disso o governo prometeu que colocaria dois professores por sala na primeira série do Ensino Fundamental I, e isso não é o que temos visto. Ao contrário, o que vemos são PEBs I com 40 crianças de cinco e seis anos sem que haja o prometido professor auxiliar..e não pense que é só nas PEBs I que encontramos esses números absurdos de alunos não!!!
Está claro que o governo pretende com o provão dos ACTs passar a ideia ilusória de que os supostos "professores incompetentes" serão afastados das salas de aula, o que seria um avanço na educação, uma inovação desse governo. Isto porém não passa de mais uma medida para fazer com que o povo acredite que a educação está melhorando graças ao governo Serra. Também é um meio de jogar a responsabilidade pela falência da educação sobre as costas dos professores, classificando-os como incompetentes, para não assumir a parcela farta de culpa do governo tucano que sucateou o ensino.
Quanto a essa parte não é preciso dizer muita coisa. Não é à toa que os colegas apelidaram o vale-refeição de "vale-coxinha". Quem consegue receber o "benefício" sabe que ele é tão vergonhoso quanto o nosso salário. E aí dar mais aulas ou ultrapassar o "limite" de salário para receber o vale-coxinha ou ficar com o vale-coxinha e dar menos aulas? Difícil escolher entre as duas mixarias!!!!
O governador José Serra,do PSDB com claros interesses eleitoreiros, tem veiculado propagandas na mídia que mostram uma realidade falseada da educação paulista. Nessas propagandas o salário dos professores é ótimo, a educação avança vertiginosamente, etc.
Na prática qualquer professor sabe que isso não é verdade.
Freqüentemente somos acusados pela mídia golpista a serviço do PSDB de mercenários, simplesmente porque lutamos por salários dignos. Parece que a imagem que se tem do professor é a mesma do "voluntariado".
Nós professores temos famílias para sustentar, temos contas a pagar, dedicamo-nos não somente dentro da escola, mas também em nossas casas, já que é no lar que nos atualizamos, corrigimos trabalhos, planejamos aulas.
O salário base de um professor hoje não chega a R$ 950,00, o que é muito pouco para um trabalho que exige de nós muito tempo.
FALTA DE CONCURSOS PÚBLICOS PARA EFETIVAÇÃO
Vem do período da ditadura militar essa insistência em manter professores temporários na rede. Hoje esses professores são parte significativa de todo o efetivo da categoria. O número de temporários ultrapassa os 80.000 professores.
Isso gera algumas dificuldades na hora de aposentar-se, e não dá acesso a alguns benefícios que o efetivo tem.
É verdade que agora – em ano de eleição – o governo realizará um concurso público para efetivação de professores. No entanto o número de vagas é ridículo, pouco mais de 10.000.
O governo, que vez ou outra coloca professores de "reforço", como está acontecendo com os educadores da disciplina de matemática, e que quer demonstrar tanto rigor na contratação de professores com provas eliminatórias, na verdade permite que alunos de faculdade – ainda não formados – bacharéis e tecnólogos – que não passaram em sua graduação por disciplinas relacionadas à prática pedagógica, lecionem tranqüilamente na rede pública.
Filha de Serra violou sigilo de 60 milhões de brasileiros
Filha de Serra fez a maior quebra de sigilo do mundo
Filha do Serra: uma especialista em violação
A revista CartaCapital que está nas bancas traz reportagem de Leandro Fortes que vai calar o Zé Baixaria e seus auto-falantes do PiG (*).
Por 15 dias no ano de 2001, no governo FHC/Serra a empresa Decidir.com abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.
É isso mesmo o que o amigo navegante leu: a filha de Serra abriu o sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros por 15 dias durante o governo FHC/Serra.
A Decidir.com é o resultado da sociedade, em Miami, da filha de Serra com a irmã de Daniel Dantas.
Veja aqui a prova da associação com documentos do Estado da Flórida, nos Estados Unidos.
O primeiro "plano de negócios" da empresa era assessorar licitações públicas.
Imagine, amigo navegante, assessorar concorrências !
A certa altura, em 2001, a empresa resolveu ser uma concorrente da Serasa.
Fez um acordo com o Banco do Brasil e através disso conseguiu abrir sigilos bancários.
O notável empreendimento de Miami conseguiu também a proeza de abrir e divulgar a lista negra do Banco Central.
A Folha (**) divulgou ela própria o sigilo de autoridades que passaram cheques sem fundo.
O então presidente da Câmara, Michel Temer, oficiou o Banco Central.
E, a partir daí, operou-se um tucânico abafa.
O Banco Central não fez nada.
A Polícia Federal não fez nada.
O Ministério da Fazenda não fez nada.
O Procurador Geral da República não fez nada.
Faltava pouco para a eleição presidencial de 2002, quando José Serra tomou a surra de 61% a 39%.
A filha dele largou a empresa, provavelmente em nome dos mais altos princípios da Moral.
Mino Carta tem a propriedade de publicar reportagens que equivalem a tiro de misericórdia.
Quando dirigia a revista IstoÉ, publicou a entrevista do motorista que implodiu o governo Collor.
Agora, ele e Leandro, processados por Gilmar Dantas (***), dão o tiro de misericórdia na hipocrisia dos tucanos paulistas.
A partir desta edição da CartaCapital, a expressão "violar o sigilo" passa a ser uma ofensa à memória dos brasileiros.
Recentemente, estourou mais um escândalo de corrupção. A chamada "Operação Vampiro" desvendou uma quadrilha que atuava no Ministério da Saúde, nas licitações para a compra de medicamentos. As investigações indicam que "vampiros" da máfia do sangue faziam parte do esquema PC Farias da rede de corrupção de Collor. Porém, a máfia seguiu atuando impunemente. No governo FHC, o ministro José Serra conviveu por quatro anos com os mafiosos sem incomodá-los, enquanto embolsavam R$ 120 milhões por ano. Difícil imaginar que Serra não soubesse de nada do que estava acontecendo sob seu nariz.
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Postado por Helbson de Avila no Página 13 - Sulfluminense em 10/12/2010
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maninho sempre na luta pela verdadeira rádio comunitria