terça-feira, 30 de agosto de 2011

Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense .

De: Helbson de Avila

CONVIDA PARA O DEBATE

Liberdade de Expressão só com

Democratização da Comunicação e da Cultura

dia 02/09, sexta-feira, às 19 horas

Local: Palácio Barão de Guapi (antiga Câmara Municipal de Barra Mansa)

CONVIDADOS

Dep. Estadual Robson Leite – pres. Comissão Cultura ALERJ

Dep. Estadual Inês Pandeló – Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Democratização da Comunicação e Cultura da ALERJ

Claudia de Abreu – Campanha pela Ética na TV e Movimento FALE-Rio

Frederico Cardoso - Cineclubista, Curtametragista e Articulador do Partido da Cultura (PCult)

E você !!!

APOIO

Sindipetro-RJ
 
-- Maninho Foto sempre na luta pela verdadeira Rádio Comunitária

Leia, você vai gostar .

Abraço 15 anos – Lutas, conquistas e desafios

25/agosto/2011

por Ismar Capistrano

Há 15 anos, em Praia Grande .....................

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Maninho Foto sempre na luta pela verdadeira Rádio Comunitária

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Governo convida a Abraço para discutir marco regulatório e sistema digital .

No dia Nacional de Mobilização das Rádios Comunitárias no Brasil, o Ministério das Comunicações recebeu dirigentes da Abraço para dialogar sobre o tema. O Secretário Executivo, César Alvarez, e o Diretor do Departamento de Outorgas Dermeval da Silva Júnior, se reuniram com o Coordenador Executivo da Abraço, José Sóter, e o Coordenador de Finanças Marcos Billy. No encontro, a entidade, que está completando 15 anos, falou sobre o aumento da área de abrangência das emissoras e as distribuições dos canais no espectro.

Diretoria Executiva Nacional:

Para José Sóter, o governo precisa retomar as questões estabelecidas na gestão anterior, quanto aos canais de freqüência que a Anatel determinou. "Na segunda recomendação dada pela Anatel havia um termo sobre o raio de abrangência de 1Km, e isso passou a ser lei. Mas nós queremos que se cumpra o acordo feito no governo Lula, que se comprometeu a conceder 3 canais entre 88MHz á 108MHz", falou Sóter sobre o acordo feito na primeira Confecom (Conferência Nacional de Comunicação) em dezembro de 2009.

O Coordenador de Finanças da Abraço, Marcos Billy, lembrou da dificuldade que os assentamentos, Reserva Indígenas e Distritos têm em relação às rádios comunitárias, especialmente em relação aos documentos exigidos na lei 9.612 que, no mínimo cinco entidades constituídas de foto e de direito, para fazerem parte do conselho comunitário que fiscaliza a programação e, por causa do alcance limitado dessas emissoras no meio rural onde as casas ficam longe uma da outra. "No Mato Grosso do sul existem cinco aldeias precisando de rádios comunitárias e a Abraço esta trabalhando para que elas tenham esse direito, que possam divulgar seus atos e costume, seu povo e cultura, cumprido assim, uma lacuna social que, é difundir as informações em seu idioma nativo", afirmou Billy, que frisou também a dificuldade de sintonia que existem nas cidades que fazem fronteiras com outros países.

Compromisso firmado com governo:

O governo assumiu compromisso de revisar o Decreto 2.615 que regulamenta a lei 9.612/98, principalmente no que se refere ao canal locado entre 88 a 108MHz. O apoio cultural foi debatido e colocado como forma de desenvolvimento municipal e será apresentado um novo conceito ficando vedada a divulgação de preços. Abrangência do raio de um Km é outro assunto que rendeu bons frutos e, que o MiniCom sabe que isso não se sustenta tecnicamente. "as rádios comunitárias precisam ter garantia e segurança dentro do dial no canal que á ela for destinada na outorga, tem que ter direito a proteção" frisou Alvarez.

O Diretor do Departamento de Outorgas Dermeval da Silva Júnior assumiu o compromisso de negociar com a Anatel a aplicação da Norma 4.100 para que as rádios não sejam obrigadas a mudarem do canal atual para os canais fora do dial, abaixo de 88MHz, e sugestionou os canais 252, 253 e 254 para substituição para os que estejam no canal 200 que é fora do dial.

O Secretário Executivo do MiniCom, César Alvarez, comprometeu-se em colocar a discussão interna no governo sobre a inclusão das rádios comunitárias no PNBL ( Plano Nacional de Banda Larga), para o funcionamento de Provedores Comunitários de Serviços de Banda Larga com o custo de no máximo R$ 15 reais ao mês e com qualidade para a comunidade onde a emissora esta inserida, executando assim, a política de inclusão digital do governo e o PNBL. "Sem restrição de transmissão ao vivo da programação das rádios comunitárias" solicitou Sóter.

Congresso Nacional vai ser acionado:

O Ministério das Comunicações irá trabalhar junto ao Congresso Nacional a importância da aprovação da PL 4573/2009 que altera o decreto-lei nº 2.848//1940 do Código Penal, e as leis: 9.472/1997, e 9.612/1998 para dispor sobre normas penais e administrativas referentes à radiodifusão e às telecomunicações, e das outras providências.

O projeto de lei está em tramitação na Câmara dos Deputados. "Nós defendemos que o processo de descriminalização das rádios comunitárias seja aprovado urgentemente pelo Congresso Nacional e temos que trabalhar para isso", disse Alvarez.

Outra solicitação atendida pelo governo, foi a inclusão da ABRAÇO nas mesas de discussão e negociação, sobre a digitalização do sistema de radiodifusão brasileiro, para o Coordenador Nacional da Abraço Sóter, "não basta só garantir a participação e sim viabilizar os recursos para que as comunitárias estejam dentro deste novo sistema digital e que estejam elas dentro do dial.

Compromisso da Abraço:

A Abraço ficou de averiguar entre os pontos acordados durante a primeira Confecom (Conferência Nacional de Comunicações), e avaliar o que já foi atendido dos 13 pontos apresentados ao ministro Paulo Bernardo no inicio de sua gestão na pasta. Uma reunião de trabalho ficou agendada para o dia oito de setembro, e outra para o dia 28 de setembro para finalizar as propostas que vão deste, emenda na lei 9.612, alteração no decreto 2.615 e nossas propostas para o novo marco regulatório.

Esperança de dias melhores:

A expectativa é que o governo concretize o que foi estabelecido através de um documento assinado pela gestão anterior. E que a Anatel não mude as regras, que dificultam ainda mais a sustentabilidade das rádios comunitárias.

Bruno Caetano
Da Redação
Com informações de Marcos Billy



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Maninho Foto sempre na luta pela verdadeira Rádio Comunitária

Governo aceita reformular Lei 9.612 e pedirá para a Anatel cancelar o AI das rádios comunitárias

A Associação Brasileira de Rádios Comunitárias (Abraço) foi fundada há 15 anos, no dia 25 de agosto. Em Brasília, o destaque das atividades que marcou a data foi a reunião entre o secretário Executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, e membros da coordenação Nacional da Abraço.
De acordo com José Sóter, coordenador executivo da Abraço Nacional, o principal resultado do encontro foi o compromisso assumido pelo MiniCom em discutir propostas para reformular a Lei 9.612/98. Para isso, usará como referência as reivindicações enviadas pela Abraço ao MiniCom no dia 7 de fevereiro de 2011, bem como o acordo firmado pela Abraço e Governo Federal. (Veja no segundo anexo. O primeiro é reportagem em áudio sobre a reunião desta quinta-feira)
Outro compromisso assumido pelo representante do MiniCom foi o de cobrar rapidez na tramitação do PL que anistia os militantes de rádios comunitárias processados pelo exercício do direito à comunicação. Atualmente, o projeto está "estacionado" na Comissão de Constituição e Justiça do Câmara dos Deputados.
Dentro de 30 dias será feita uma avaliação do decreto que regulamenta a Lei 9.612, podendo contemplar as reivindicações das rádios comunitárias.
MiniCom pedirá para a Anatel cancelar Ato 4.100, o AI 5 das Rádios Cosmunitária
Durante a ditadura militar brasileira, foi publicado o Ato Institucional Nº 5 (chamado de AI 5). Ele dava poder supremo ao presidente da república e também suspendia direitos elementares dos cidadãos.
No dia 15 de junho de 2011, a Anatel publicou o Ato 4.100 que simplesmente impede a sintonia de 375 rádios comunitárias por aparelhos de rádio produzidos no país (83 delas são no Rio Grande do Sul). Pode-se dizer que é o AI 5 das Rádios Comunitárias. Esse ato obrigava que emissoras outorgadas ransferissem sua sintonia para canais abaixo do 88 FM, ou seja, fora da sintonia de qualquer aparelho de rádio.
Diante desse absurdo, o Ministério das Comunicações admitiu que fará contato com o órgão fiscalizador para rever a medida.

Fonte: Abraço RS, por Daniel Hammes, com informações de Fernanda Almeida.

Veja audio também em > http://www.conexaominicom.mc.gov.br/index.php/audio/456-minicom-se-reune-com-representantes-de-radios-comunitarias

Barra Mansa sedia debate sobre comunicação e cultura

O Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense realizará, na próxima sexta-feira, dia 2 de setembro, às 19 horas, o debate "Liberdade de Expressão só com Democratização da Comunicação e da Cultura". O evento ocorre no Palácio Barão de Guapi (antiga Câmara Municipal de Barra Mansa) e é aberto a todos interessados.

Os palestrantes convidados são o deputado estadual e presidente da Comissão de Cultura da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Robson Leite, a deputada estadual e representante da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Democratização da Comunicação e Cultura da Alerj, Inês Pandeló, a coordenadora da Campanha pela Ética na TV e do Movimento FALE-Rio (Frente Ampla pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação do RJ), Cláudia de Abreu, e o cineclubista, curtametragista e articulador do Partido da Cultura (PCult), Frederico Cardoso.

 

O Fórum foi criado em 2010 com o objetivo de debater com a sociedade a importância da democratização da comunicação e lutar pela implementação das propostas aprovadas na I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). As reuniões são voltadas principalmente para os representantes de entidades populares e sindicais, movimentos sociais, rádios e jornais comunitários, blogs, partidos políticos, mandatos parlamentares, estudantes e profissionais de comunicação.

 

Serviço

 

Debate: "Liberdade de Expressão só com Democratização da Comunicação e  da Cultura".

 

Dia: 2 de setembro, às 19 horas.

 

Local: Palácio Barão de Guapi (antiga Câmara Municipal de Barra Mansa) - Rua Barão de Guapy, nº 27, Centro. 

 

Mais informações:

Fabiana Longo: (24) 9251 2490 / 8112 0455 / 9946 7717

Álvaro Britto: (24) 9918-2329


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Abraço é homenageada por senadores no Congresso Nacional pelos seus 15 anos

Posted: 26 Aug 2011 02:38 PM PDT

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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Abraço faz reivindicações no Dia Nacional de Mobilização das Rádios Comunitárias .

Nste dia 25 de Agosto (quinta-feira), todas as filiadas a Abraço irão realizar várias atividades em defesa da livre comunicação no rádio. A data foi escolhida como o Dia da Luta pelas Rádios Comunitárias, e irá celebrar também no mesmo dia, os 15 anos da Associação Brasileira da Radiodifusão Comunitária. Fundada em 1996, a Abraço hoje é uma importante organização da comunicação no Brasil, que reivindica ações que irá garantir a sobrevivência das rádios comunitárias no país.
Durante estes 15 anos da Abraço, várias conquistas foram feitas, no entanto muitas reivindicações fundamentais não foram realizadas pelos governantes do nosso país. Neste dia histórico, a entidade quer que esta voz seja ouvida por todos os brasileiros, pois o ato defende de um direito básico da nação: a liberdade de expressão e o direito a comunicação. As rádios comunitárias hoje cumpre um papel importantíssimo para a sociedade, pois elas são as vozes das necessidades políticas, utilitárias e culturais das comunidades.
O que as rádios comunitárias reivindicam

- Financiamento público para as emissoras: o Governo Estadual assumiu o compromisso de repassar 20% do bolo publicitário para a mídia alternativa, onde estão incluídas as rádios comunitárias. Ao invés disso, as rádios comunitárias reivindicam o financiamento público, pois integram o setor público de comunicação e precisam de apoio para manter suas estruturas;
- Projetos de capacitação: o artigo 20 da Lei 9.612 diz que o poder público deve "organizar cursos de treinamento, destinados aos interessados na operação de emissoras comunitárias, visando o seu aprimoramento e a melhoria na execução do serviço". A Abraço apresentou um projeto ao Governo do Estado. Reivindica a sua implantação.
- Choque de sinal, fim da indústria de multas e digitalização do rádio: emissoras dentro da lei têm problemas de transmissão. O caso mais sério é o choque entre o sinal de emissoras situadas em municípios vizinhos. As emissoras querem o aumento de potência e a liberdade para a troca de freqüência. Mesmo com projetos técnicos justificando a necessidade de troca e freqüência, o Ministério das Comunicações tem negado o ajuste para que as emissoras possam ser ouvidas. Essa confusão gera multas pesadas sobre emissoras que modificam a freqüência para serem ouvidas.
- Sobre a digitalização do rádio, as emissoras comunitárias reivindicam o desenvolvimento de um sistema brasileiro, evitando o pagamento de royalties (valor anual).
Bruno Caetano  Da Redação

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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lista de alguns politicos que tem rádios e tv.Vamos denunciar no MP
Governo admite não saber o que é apoio cultural, mas segue multando rádios comunitárias
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CONVITE PARA O DEBATE : Liberdade de Expressão só com Democratização da Comunicação e da Cultura .

Fórum de Comunicação Democrática do Sul Fluminense

CONVIDA PARA O DEBATE

Liberdade de Expressão

só com

Democratização da Comunicação e da Cultura

dia 02/09, sexta-feira, às 19 horas

Local: Palácio Barão de Guapi (antiga Câmara Municipal de Barra Mansa)

CONVIDADOS

Dep. Estadual Robson Leite – pres. Comissão Cultura ALERJ

Dep. Estadual Inês Pandeló – Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Democratização da Comunicação e Cultura da ALERJ

Claudia de Abreu – Campanha pela Ética na TV e Movimento FALE-Rio

Frederico Cardoso - Cineclubista, Curtametragista e Articulador do Partido da Cultura (PCult)

E você !!!

APOIO

Sindipetro-RJ
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Alvaro Britto
Jornalista e professor de Comunicação Social

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

ATO SHOW DA MÚSICA ANTENADA .

O Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro (FPMRJ) em diálogo com outros movimentos e fóruns de discussão de comunicação e cultura, articulam um ato/show para o dia 25 de agosto de 2011 na Praça XV - MÚSICA ANTENADA.
Vivemos um novo tempo de desenvolvimento tecnológico no campo da comunicação, entretanto velhos paradigmas e dificuldades ainda não foram superados no campo da difusão. Faz-se necessária a valorização da nossa cultura, assim como a sustentabilidade dos artistas e técnicos. Estes "novos" desafios que se impõem aos trabalhadores da cultura e da música nos mobiliza para organizarmos este ato/show.
MÚSICA ANTENADA pretende ser um marco no debate sobre Cultura e Comunicação no Brasil, e uma oportunidade de demonstrarmos a nossa força política e de mobilização social.
Para os músicos em especial nos interessa a questão do fortalecimento das Rádios e  TVs Educativas, das Rádios Comunitárias como mais uma forma de escoamento da produção artística, a questão da regionalização da programação das rádios   e  TVs, a questão do Jabá e dos Direitos Autorais. O ato/show acontecerá no dia Nacional de Mobilização das Rádios Comunitárias, que têm desenvolvido um dialogo com o FPMRJ no sentido de veicular artistas independentes do nosso estado em suas programações.
Também levantaremos outras questões defendidas pelo Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro, como por exemplo:
Criação de um Plano de Cultura voltado para as realizações da Copa do Mundo, das Olimpíadas e de outros eventos agendados no Rio de Janeiro para os próximos anos, que demandam uma estratégia especial para capitalizarmos também este potencial de oportunidades;
leis de incentivo para tratamento acústico em bares, teatros e restaurantes;
ocupação dos equipamentos públicos de cultura do estado;
a implementação, o cumprimento e a fiscalização da Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica (Lei de Diretrizes e Bases da Educação);
canal direto de diálogo com as instituições governamentais em nível Federal (Ministério da Cultura, Funarte), Estadual (Secretaria de Estado da Cultura do RJ, Funarj) e Municipal (Secretaria Municipal de Cultura da capital e dos demais municípios).
Acreditamos que uma grande mobilização puxada pelos músicos nos confere respaldo político e social para negociarmos estas agendas, avançarmos nas nossas conquistas e superarmos este quadro historicamente difícil, mas que atualmente tem atingido padrões muito desalentadores.
O evento suprapartidário deverá contar com a participação de parlamentares que compõem as Frentes Parlamentares de Cultura e Comunicação comprometidos com as causas em questão e de integrantes da sociedade civil organizada, movimentos sociais, sindicais e estudantis.
Já contamos com os seguintes apoios.
Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro
Movimento Pop Goiaba
Coletivo Canja Carioca
COMUSI – Cooperativa de Músicos
FALE RIO – Frente Ampla pela Liberdade  de Expressão e Comunicação - RJ
ABRAÇO SUDESTE
Movimento Arte Jovem Brasileira
Frente Parlamentar de Cultura e Comunicação da ALERJ
Frente Parlamentar de Cultura e Comunicação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.
Secretaria do Estado de Ambiente – SEA
Instituto de Ciência e Tecnologia - InEAC
Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas da UFF
 
Contibuição:  Ricardo Moreno

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Maninho Foto sempre na luta pela verdadeira Rádio Comunitária

Deputados questionam convênio da Anatel com Ministério das Comunicações .

Gustavo Lima

Representanttes da Anatel explicaram aos

deputados a ampliação de atribuições da agência.

A ampliação de um convênio entre a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério das Comunicações foi questionada por deputados em debate na Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara. O novo convênio amplia as atribuições da Anatel para que a agência, além de fiscalizar as emissoras de rádio e TV para verificar se estão cumprindo suas obrigações em relação à programação, também abra processos contra as emissoras nos casos de infrações.

Atualmente, a Anatel fiscaliza, por exemplo, se na grade horária da emissora, estão sendo respeitados os percentuais de notícias, de propaganda e o horário obrigatório de veiculação da Voz do Brasil. A partir da ampliação do convênio, a Anatel também vai poder abrir processos contra a empresa infratora, o que antes era feito pelo Ministério das Comunicações. Agora, o ministério vai passar a receber o processo pronto e decidir se aplica ou não a punição à emissora.

Melhor estrutura


O superintendente de Radiofrequência e Fiscalização da Anatel, Edilson Ribeiro dos Santos, afirmou que os dois órgãos decidiram ampliar as atribuições da Anatel porque a agência tem uma estrutura melhor de pessoal para exercer essa função, com advogados nos vários escritórios da agência.

Entretanto, na opinião da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), a Anatel não deveria ter suas atribuições ampliadas. De acordo com a parlamentar, a agência mal cumpre as atuais obrigações.

Erundina ressalta que a Anatel, "que não estava dando conta de suas atribuições legais e já antigas", ganhou novas atribuições, "quando a infraestrutura e as condições objetivas continuam as mesmas?"

Fontes de radiação
A deputada Luiza Erundina destacou que a Anatel não consegue fiscalizar, por exemplo, todas as fontes emissoras de radiação eletromagnética, como antenas de celulares, e os limites da exposição humana a campos eletromagnéticos, que podem prejudicar a saúde de crianças e idosos. O superintende da Anatel rebateu a crítica da deputada Erundina afirmando que apenas o setor jurídico terá mais trabalho, e não a área técnica.

A parlamentar também questionou o fato de, com o convênio, a Anatel ter a competência de fiscalizar o conteúdo das emissoras de rádio e TV. Edilson Ribeiro dos Santos explicou que houve uma confusão com a palavra "conteúdo", que, no jargão técnico, tem um sentido diferente.

Segundo Edilson, "a Anatel nunca fez, nem vai fazer qualidade do conteúdo, a qualidade do programa A, do programa B, se está bom, se não está bom". Ele explicou que, quando a Anatel se refere a conteúdo, significa a agência vai fiscalizar são essas obrigações legais dentro da grade: "se entrou na Voz do Brasil, se cumpriu o horário de publicidade, se cumpriu horário de noticiosos, entre outros."

As explicações não convenceram a deputada Luiza Erundina. Segundo a parlamentar, em várias audiências realizadas na Câmara, tanto o Ministério das Comunicações quanto a Anatel reclamaram da falta de pessoal e de infraestrutura para realizar as fiscalizações.

Multas altas
O requerimento para a audiência foi do deputado Walter Ioshi (DEM-SP), que não compareceu à audiência. No dia em que foi votado o requerimento para a realização do debate, Walter Ioshi também não estava presente, então o deputado José Rocha (PR-BA) o subscreveu. José Rocha participou da audiência de hoje. Ele questionou a Anatel sobre as altas multas cobradas a pequenas emissoras quando não cumprem alguns quesitos estabelecidos em lei.

O superintendente da Anatel Edilson Ribeiro dos Santos explicou que, provavelmente, o que custa caro às emissoras é o somatório dos valores das infrações a vários quesitos ao mesmo tempo.

O consultor jurídico do Ministério das Comunicações, Rodrigo Zerbone Loureiro, explicou as demandas jurídicas que levaram à ampliação do das atribuições da Anatel na fiscalização das emissoras de radiodifusão. Segundo ele, o convênio publicado hoje serve para resolver um conflito de interesses que existia em relação à fiscalização da radiodifusão.

Reportagem – Renata Tôrres/Rádio Câmara
Edição – Newton Araújo


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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mobilização Nacional das Rádios Comunitárias será histórica no Brasil .

agenciaabraco.com

Posted: 18 Aug 2011 11:28 AM PDT

O grande momento da Mobilização das Rádios Comunitárias no Brasil está chegando.  No dia 25 de Agosto, as Abraços de todo o país realizarão diversos eventos para celebrar os 15 anos da entidade e mostrar a força das Radcom. O objetivo da manifestação nacional é mostrar ao governo e à sociedade, a importância que as rádios comunitárias têm para a democratização da comunicação. Estas emissoras, que prestam serviços utilitários e abastecem suas comunidades com cultura e informações contribuem cada vez mais com o desenvolvimento humano-social no Brasil.

Todos os dias pelo Brasil, várias rádios comunitárias são fechadas pelo Estado. Com elas, fecham-se também várias oportunidades para inúmeras carências. Os impostos que a população paga para o governo não voltam de maneira que supra todas as necessidades. Esperar pelo mínimo de cultura, conscientização e utilidade pública que o governo possa oferecer para os mais carentes, às vezes demora muito.

As rádios comunitárias não surgiram de um crime ou algum malefício. Estas emissoras são frutos da genuína capacidade humana de pensar e logo existir. Ou seja, é uma iniciativa popular para realizar as necessidades imediatas de comunicação, cultura e serviços públicos para uma comunidade. Será que o governo sozinho consegue devolver os impostos em forma de melhorias para todos os contribuintes? Como alcançar os mais carentes e distantes brasileiros?

A Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, a Abraço, tem a consciência do quanto é importante a autorização do Ministério das Comunicações para que as emissoras funcionem legalmente. Completando 15 anos de existência no dia 25 de agosto, a entidade tem alcançado conquistas que fizeram o governo começar a entender a importância das rádios comunitárias. Mas mesmo assim, muitas comunidades ainda são tratadas com intolerância por parte do Estado.

É importante lembrar que os ativistas comunitários são as pontes de relacionamentos mais eficazes entre o governo e a população, principalmente as mais carentes. É uma contradição o Estado que diz servir a sociedade, tomar dela um direito tão importante como a comunicação. É preciso que o governo seja mais tolerante, pois os movimentos comunitários só ajudam o Estado a zelar pelo seu povo. Definitivamente, essas iniciativas civis são benéficas e deveriam ser incentivadas, pois elas contribuem cada vez mais para o desenvolvimento social e uma comunicação ampla.

Os dias da Mobilização das Rádios Comunitárias no Brasil serão históricos, pois movimentos como este já ficaram marcado em todo o mundo. Ações que podem mudar os rumos da comunicação e da história. A luta das Radcom,é uma ação nobre, que pode deixar a atual e as futuras gerações, livres da mordaça midiática. Criminalizar as rádios comunitárias é frear o desenvolvimento humano-social, portanto essa luta é de todos. No dia 25 de agosto, todos precisam escutar essa voz que ecoa há 15 anos: "ousar, resistir, transmitir sempre".

Bruno Caetano
Da Redação

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ATO SHOW DA MÚSICA ANTENADA

O Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro (FPMRJ) em diálogo com outros movimentos e fóruns de discussão de comunicação e cultura, articulam um ato/show para o dia 25 de agosto de 2011 na Praça XV - MÚSICA ANTENADA.

Vivemos um novo tempo de desenvolvimento tecnológico no campo da comunicação, entretanto velhos paradigmas e dificuldades ainda não foram superados no campo da difusão. Faz-se necessária a valorização da nossa cultura, assim como a sustentabilidade dos artistas e técnicos. Estes "novos" desafios que se impõem aos trabalhadores da cultura e da música nos mobiliza para organizarmos este ato/show.

MÚSICA ANTENADA pretende ser um marco no debate sobre Cultura e Comunicação no Brasil, e uma oportunidade de demonstrarmos a nossa força política e de mobilização social.

Para os músicos em especial nos interessa a questão do fortalecimento das Rádios e  TVs Educativas, das Rádios Comunitárias como mais uma forma de escoamento da produção artística, a questão da regionalização da programação das rádios   e  TVs, a questão do Jabá e dos Direitos Autorais. O ato/show acontecerá no dia Nacional de Mobilização das Rádios Comunitárias, que têm desenvolvido um dialogo com o FPMRJ no sentido de veicular artistas independentes do nosso estado em suas programações.

Também levantaremos outras questões defendidas pelo Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro, como por exemplo:

  • Criação de um Plano de Cultura voltado para as realizações da Copa do Mundo, das Olimpíadas e de outros eventos agendados no Rio de Janeiro para os próximos anos, que demandam uma estratégia especial para capitalizarmos também este potencial de oportunidades;
  • leis de incentivo para tratamento acústico em bares, teatros e restaurantes;
  • ocupação dos equipamentos públicos de cultura do estado;
  • a implementação, o cumprimento e a fiscalização da Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da música na educação básica (Lei de Diretrizes e Bases da Educação);
  • canal direto de diálogo com as instituições governamentais em nível Federal (Ministério da Cultura, Funarte), Estadual (Secretaria de Estado da Cultura do RJ, Funarj) e Municipal (Secretaria Municipal de Cultura da capital e dos demais municípios).

Acreditamos que uma grande mobilização puxada pelos músicos nos confere respaldo político e social para negociarmos estas agendas, avançarmos nas nossas conquistas e superarmos este quadro historicamente difícil, mas que atualmente tem atingido padrões muito desalentadores.

O evento suprapartidário deverá contar com a participação de parlamentares que compõem as Frentes Parlamentares de Cultura e Comunicação comprometidos com as causas em questão e de integrantes da sociedade civil organizada, movimentos sociais, sindicais e estudantis.

Já contamos com os seguintes apoios.

Fórum Permanente de Música do Rio de Janeiro

Movimento Pop Goiaba

Coletivo Canja Carioca

COMUSI – Cooperativa de Músicos

FALE RIO – Frente Ampla pela Liberdade  de Expressão e Comunicação - RJ

ABRAÇO SUDESTE

Movimento Arte Jovem Brasileira

Frente Parlamentar de Cultura e Comunicação da ALERJ

Frente Parlamentar de Cultura e Comunicação da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.

Secretaria do Estado de Ambiente – SEA

Instituto de Ciência e Tecnologia - InEAC

Núcleo Fluminense de Estudos e Pesquisas da UFF



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terça-feira, 16 de agosto de 2011

TV Câmara e TV Brasil lançam editais para produção de documentários

15/08/2011 |  Redação Coletiva.net

Seleções serão feitas mediante sessão pública de apresentação de projetos
 

A TV Câmara lançou o edital do primeiro concurso de produção de documentários, para a seleção de três projetos inéditos para veiculação no canal. Será selecionado um projeto para cada um dos três eixos temáticos: representatividade, mobilização social e ética. Os projetos vencedores, que serão selecionados por meio de pitching (apresentação de projetos em sessão pública), receberão R$ 110 mil cada para serem produzidos. Os documentários deverão ter entre 40 e 55 minutos e serão destinados à veiculação na TV Câmara por período indeterminado.

As inscrições podem ser feitas até o dia 26 de setembro, pelo correio. O edital encontra-se neste link.

A TV Brasil, por sua vez, relançará, nos próximos dias, o pitching para a produção da segunda temporada da série de programas jornalísticos intitulada "Nova África", que busca aumentar o grau de conhecimento dos brasileiros sobre o continente africano. Nesta sexta-feira, 12, a diretora-presidente da EBC, Tereza Cruvinel, assinou portaria instituindo Comissão Especial de Licitação encarregada exclusivamente da condução deste Concurso para Produções Independentes (pitching). Os concursos foram criados para dinamizar e democratizar a participação da produção independente na programação da TV Pública.

A nova temporada da série "Nova África" terá, como a primeira, 26 episódios de 26 minutos de duração cada um. Os programas deverão retratar a realidade de pelo menos 30 dos 52 países africanos. O vencedor firmará um contrato de co-produção com a EBC/TV Brasil, que pagará R$ 92 mil por episódio. O valor global do contrato será, portanto, de R$ 2.392.000,00 (dois milhões, trezentos e noventa e dois mil reais).

A primeira temporada do Nova África, exibida em 30 episódios pela TV Brasil em 2009, foi produzida pela Baboon Filmes, vencedora da licitação técnica e de preços. Os concursos da EBC ocorrem em duas fases. Na primeira, os participantes se inscrevem e apresentam projetos técnicos. Uma comissão avaliadora seleciona dez finalistas que apresentam, em sessão aberta e pública, à comissão avaliadora, um registro audiovisual da proposta e uma defesa oral do projeto.

 

Seminário discutirá mudanças no financiamento da cultura .


15/08/2011 | Redação Câmara dos Deputados

Evento faz parte de uma mobilização de parlamentares e artistas pela aprovação de projetos em favor da cultura e pelo fim dos cortes orçamentários do setor.
 
A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura promove nesta terça-feira (16) seminário para discutir o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura (Procultura), previsto no Projeto de Lei 6722/10, que altera as regras de financiamento do setor. O projeto, encaminhado pelo governo no ano passado, atualmente aguarda votação na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.
A coordenadora da frente parlamentar, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirma que o seminário faz parte de uma mobilização para cobrar a votação de projetos prioritários para a área cultural e exigir o fim dos sucessivos cortes de recursos para a cultura.
Os palestrantes do seminário serão a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que foi relatora do projeto na Comissão de Educação e Cultura da Câmara; o deputado Pedro Eugênio (PT-PE), relator da proposta na Comissão de Finanças e Tributação; o presidente da Cooperativa Paulista de Teatro e presidente fundador do Instituto Internacional de Teatro no Brasil, ligado à Unesco, Ney Piacentini; e o compositor e apresentador do programa de música clássica para crianças Blim-Blem-Blom na rádio MEC FM, Tim Rescala.
O seminário será realizado a partir das 14 horas, no auditório Interlegis, no Senado. O evento será aberto ao público e também contará com a participação, por meio de videoconferência, de parlamentares das Assembleias Legislativas de sete estados (Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul). O debate poderá ser assistido em tempo real no site do Interlegis (www.interlegis.gov.br).
Manifestação
Na quarta-feira (17), às 11 horas, parlamentares e artistas promovem uma manifestação pela aprovação de projetos prioritários para a área de cultura e pelo fim de cortes de verbas públicas para o setor. Entre os participantes previstos estão os artistas Frejat, Sandra de Sá e Fernanda Abreu. Após o ato, que ocorrerá no Hall da Taquigrafia da Câmara, os manifestantes seguirão para uma audiência com a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvatti.
 
Íntegra da proposta:

Contribuição: Claudia verde

Nacional e ONU – Mulheres promovem Curso de Capacitação de Radialistas Comunitárias

Formar 50 mulheres multiplicadoras do segmento de Rádios Comunitárias. Com este objetivo, a Coordenadoria de Gênero e Etnia da Abraço Nacional em parceria com a ONU Mulheres realizarão nos dias 20 (sábado) e 21 (domingo) de agosto, o Curso de Capacitação de Radialistas Comunitárias. O evento, que faz parte do projeto A Voz da Mulher, será iniciado a partir das 9h30 no Hotel Sant Paul em Brasília.

Para a Coordenadora de Gênero e Etnia da Abraço Nacional, Kamayura Saldanha, o curso é muito importante para ampliar cada vez mais a melhoria das bases do movimento. "Um dos cursos importantes será o de elaboração de projetos, que será ministrado pela ONU – Mulheres. Ele mostrará como participar de editais e convênios para sustentabilidade das emissoras", frisou Kamayura, lembrando também que as participantes poderão levar todo o conteúdo para seus estados.

O Curso de Capacitação de Radialistas Comunitárias reunirá várias personalidades femininas, que representam a luta pela democratização da informação no Brasil. A Senadora Lídice da Mata (PSB-BA) irá compor a mesa com a Deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), e com representantes das entidades: SP – Mulheres, Suprir, ONU – Mulheres e Abraço Nacional. Lídice da Mata também fará uma palestra com o tema, A Voz da Mulher no Cenário Político Nacional.

A Deputada Federal, Luiza Erundina (PSB-SP), também participará do curso ministrando uma grande palestra sobre A Importância da Mulher e Sua Contribuição na Democratização da Comunicação e no Processo Eletivo Nacional. A representante do SP – Mulheres, Cássia Cortez, falará sobre o poder da voz da mulher e suas múltiplas funções. Já a jornalista Mara Régia dará uma aula de Técnicas de Sistematização de Conteúdo. Após cada palestra, haverá sempre um debate com a plenária, que incentivará sugestões e eliminará dúvidas. Todos os participantes receberão o certificado no encerramento do evento dia 21 de agosto.

A Abraço define o Curso de Capacitação de Radialistas Comunitárias como um momento histórico na luta pela democratização da informação no Brasil. O evento contribuirá não só ensinando técnicas e ações que devem ser feitas para conduzir uma rádio comunitária, como também confirmará a presença fundamental da mulher hoje e sempre na comunicação.

Mais informações com Kamayura Saldanha pelo telefone: (71) 9184 8122.

Bruno Caetano Da Redação


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sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Grupo de pesquisa celebrará os 70 anos da primeira edição do Repórter Esso disponibilizando o noticiário .

Posted: 12 Aug 2011 03:53 PM PDT

No próximo dia 28 de agosto, a primeira transmissão do Repórter Esso completará 70 anos. O noticiário, que é um marco fundamental para o jornalismo no rádio brasileiro, ficou no ar por quase 30 anos. Para que este momento seja lembrado e registrado em todo o país, o Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom criou uma comissão que está produzindo o texto e o áudio para ser disponibilizado gratuitamente. Assim todas as rádios brasileiras poderão veicular este momento histórico em suas programações.

A idéia é que o programa seja transmitido a partir do dia 21 e, principalmente no domingo, dia 28 e agosto, ás 12h55, horário em que a primeira edição do noticiário foi ao ar em 1941. O objetivo é realizar uma cadeia informal de rádio em todo o país, com cada veículo transmitindo um programa de dois minutos sobre o assunto neste horário. O grupo de pesquisa também disponibilizará um programa pronto para ser veiculado.

Para Luciano Klockner, autor do livro "Repórter Esso: a Síntese Radiofônica Mundial que Fez História", o noticioso é um ícone e paradigma que deu uma linguagem nova para o rádio. O pesquisador ressalta que o noticiário é objetivo e direto, diferentemente do que produziam os outros programas de rádio antes de sua estréia.

A Abraço faz questão de frisar a importância do Repórter Esso para o radio jornalismo brasileiro, em todas as suas dimensões. Veicular o noticiário histórico, mais do que uma celebração fundamental, é nos ater de como é possível transformar positivamente uma sociedade com a magia do rádio.

O matéria será disponibilizado a partir da segunda quinzena de agosto, pelo site: www.blogintercomradio.wordpress.com – Blog mantido pelo Grupo de Pesquisa de Rádio e Mídia Sonora.

Bruno Caetano Da Redação
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Rádios Comunitárias podem ajudar a expandir o serviço de Banda Larga no Brasil .

 05 Aug 2011 02:49 PM PDT

Ofertar internet para a comunidade poderá ser mais um serviço prestado pelas rádios comunitárias. Esta proposta feita pela Abraço, foi bem recebida por membros do governo, que estudarão a possibilidade. Assim, além do serviço social realizado, as emissoras irão contribuir com a expansão da banda larga, oferecendo internet para os cidadãos e órgãos públicos do país.

De acordo com o projeto enviado ao governo, as rádios comunitárias poderiam obter uma licença para oferecer internet em uma área específica, o que facilitaria o acesso das pessoas que vivem em áreas rurais e periféricas. Além disso, as mais de 4.200 rádios outorgadas no Brasil vão aumentar, pois existem ainda 30 mil localidades no país quem possuem o direito de ter uma rádio.

Com a nova lei, as rádios provedoras de internet continuariam a atuar sem fins de lucrativos, oferecendo o sinal de forma gratuita ou cobrando uma quantia para cobrir os custos de transmissão. Um estudo feito pelo Instituto Bem Estar Brasil diz que este preço ao consumidor sairia em torno de R$ 15 por 1Mega Byte (Vinte reais a menos do que foi acordado com as teles no Plano Nacional de Banda Larga).

O Coordenador Executivo da Abraço, José Sóter, afirma que o novo serviço interessaria às rádios porque esta oferta aumentaria a participação da comunidade na emissora, que poderia até criar espaços de formação para os cidadãos, como os tele centros. "Estaríamos contribuindo para a universalização do serviço", diz Sóter, afirmando também que as rádios comunitárias teriam internet para o seu próprio uso.

Quanto à qualidade do serviço prestado a um público pequeno, Sóter diz que esta não é uma questão central. "Se você tem tecnologia e suporte técnico para orientar, não teria problema", ressalta.

A idéia que facilitaria o acesso à internet para milhões de brasileiros, não depende apenas da vontade política do governo. Existem empecilhos criados pela legislação para que as associações sem fins lucrativos consigam licenças para o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM). A relatora da proposta de novo regulamento, a conselheira Emília Ribeiro, pretende diminuir o valor das licenças municipais de R$ 9 mil para R$ 400.

Bruno Caetano
Da Redação
Com informações do Observatório do Direito à Comunicação

agenciaabraco.com


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Rádios comunitárias, vamos saudar a nova praça Tiradentes .


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terça-feira, 2 de agosto de 2011

GOVERNO RECUA NA BANDA LARGA E MOVIMENTO AVANÇA NA MOBILIZAÇÃO

 Após um período inicial de aparente abertura de diálogo (otimismo nas relações) entre as entidades da luta pela democratização da comunicação e o novo Governo Federal, o clima parece ter azedado, com o recente recuo do Ministério das Comunicações no tocante ao PNBL - Plano Nacional de Banda Larga, o estranho silêncio diante do tema do novo Marco Regulatório das Comunicações, e a atitude 'descortez' de desmarcar a 'mesa de diálogo' previamente agendada com o nosso movimento.
 
É hora de irmos à luta, de acelerarmos o ritmo da nossa mobilização. Nossas plenárias da FALE RIO tem focado suas pautas em questões organizativas. Estamos propondo uma mudança de postura. Nossa próxima plenária será no dia 15 de agosto, às 18:30, na sede do SindJor Rio. Como ponto principal da pauta, vamos discutir esta nova conjuntura, e construir um 'calendário de mobilização. No mesmo dia, em S.Paulo, estará sendo realizado um ato de protesto, contra esta atitude do Governo Federal, no Sindicato dos Engenheiros-SP. Outras iniciativas estão sendo organizadas, tais como:
 
* Dia Nacional de Luta das RadCom, 25 de agosto, atos e manifestações nas principais cidades e capitais.
* Seminário Nacional 'Banda Larga é um Direito Seu', 01 de setembro, em Brasília.
* Dia Internacional pela Democratização da Mídia, em 18 de outubro.
 
Ao mesmo tempo, as frentes parlamentares (nacional, estadual e municipal Rio) estão a pleno vapor, com reuniões, seminários, audiências públicas e outras atividades já agendadas.
 
Venha discutir conosco este calendário de mobilização e ajudar com idéias e sugestões de como organizar estes atos e atividades. No final de nossa plenária vamos tratar rapidamente de algumas questões organizativas: a) eleição da coordenação executiva da FALE RIO; b) definição da identidade visual e produção de materiais de divulgação (site, spots de áudio, spotes de vídeo, boletim); c) agendamento de atividades nas macro-regiões do RJ.
 
Não deixe de participar, Sua entidade é parte deste movimento. Ajude a divulgar esta convocatória em suas listas. Traga para nossa plenária o maior número de entidades e militantes engajados nesta luta.
 
PLENÁRIA DA FALE RIO - 15 DE AGOSTO, 18:30, NO SINDJOR RIO, R. EVARISTO DA VEIGA, 16/ 17o. ANDAR 
 
FRENTE AMPLA PELA LIBERDADE DE EXPRESSÂO E PELO DIREITO À COMUNICAÇÃO - ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO

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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Bolívia aprova lei .

A nova lei reserva 33% das frequências para o Estado, 33% para o setor privado, 17% para o setor comunitário e 17% para os povos originários e afrobolivianos de telecomunicações

 

Por Idelber Avelar [30.07.2011 11h10]

 

Foi aprovada ontem pelo Senado boliviano, e deverá ser sancionada em breve pelo Presidente Evo Morales, uma audaciosa lei de telecomunicações que estabelece um marco regulatório para a propriedade privada de rádio e televisão no país e garante vários direitos aos povos originários. A lei também cria um processo de licitação pública para todas as concessões de redes comerciais e estabelece requisitos que deverão ser cumpridos pelas concessionárias privadas. O artigo 1º define o objeto da nova lei como "estabelecer o regime geral de telecomunicações e tecnologias da informação, do serviço postal e o sistema de regulação, na busca do bem viver, garantindo o direito humano individual e coletivo à comunicação, com respeito à pluralidade econômica, social, jurídica, política e cultural da totalidade das bolivianas e dos bolivianos, as nações e povos indígenas originários e camponeses, as comunidades interculturais e afrobolivianas do Estado Plurinacional da Bolívia".

 

Segundo a nova lei, a distribuição dos canais de rádio e televisão analógica em nível nacional deverá obedecer o seguinte princípio: ao Estado, caberá até 33% do total de canais; ao setor comercial privado, caberá até 33%; ao setor social comunitário, até 17%; aos povos indígenas originários, camponeses e comunidades afrobolivianas, caberá até 17%. A concessão das frequências se dará mediante decisão do Executivo, no caso das frequências do Estado, e por licitação pública, no caso das frequências destinadas ao setor comercial. No caso do setor social comunitário e dos povos originários, camponeses e afrobolivianos, as concessões serão feitas mediante concurso de projetos.

 

Acionistas, sócios e pessoas que tenham relação de consanguinidade de até segundo grau com o Ministro da área e com o diretor executivo da agência reguladora, a APTEL, estão legalmente impedidos de serem concessionários. Também não poderão obter licenças todos aqueles que tenham tido declarada a caducidade de seus contratos de habilitação para fornecer serviços de telecomunicações ou aqueles que não estejam em dia com suas obrigações com a APTEL.

 

O artigo 56 da nova lei garante a inviolabilidade e o segredo das comunicações, dando a elas proteção idêntica àquela de que desfrutam as informações pessoais do cidadão. O artigo 65 cria o Programa Nacional de Telecomunicações de Inclusão Social, destinado ao financiamento de programas e projetos de telecomunicações que permitam a expansão da informação com interesse social.

 

Nos meios empresariais, a resposta foi a conhecida reclamação de que a "liberdade de imprensa" estava sendo limitada. Os jornais e canais de TV alinhados com a direita boliviana deliberadamente misturaram os 33% concedidos ao Estado com os 34% reservados para o setor comunitário e os povos originários, apresentando a nova lei como se ela determinasse que 67% das concessões estivessem reservadas para os que estão "alinhados com o governo". A transição para o novo sistema será gradual, feita na medida em que vençam as licenças de funcionamento das atuais rádios e Tvs.

 

Pesquisador e Extensionista do Núcleo de Solidariedade Técnica - Soltec/UFRJ

http://www.soltec.ufrj.br

http://www.cirandas.net/alantygel

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